Boa noite, amigos!
Ainda estou aborrecida com o sumiço dos meus textos da aba Textos e Crônicas e eu, por absoluta "burrice" não os salvei em outro lugar, sempre tive por hábito escrever na própria página. Lição aprendida!
Mas eu não tenho tempo para ficar curtindo aborrecimentos, prefiro esquecer esse episódio e tentar reescrever algumas coisas. É claro que as palavras não serão as mesmas, porque cada uma foi escrita num momento, com uma dose de emoção única.
Rubem Alves foi o primeiro autor que escolhi para iniciar as postagens daquela aba e é o autor de que me sirvo hoje, para explicar essa minha urgência pela busca da essência das coisas. Preciso me lembrar sempre de que tenho mais passado do que futuro. O tempo urge e minha alma tem pressa!
"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver do que já tive até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro...
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas...
As primeiras, ele chupou displicentemente
Mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades...
Inquieto-me com os invejosos tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talento e sorte.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas.
As pessoas não debatem conteúdo, apenas rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Quero a essência...Minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia,
quero viver ao lado de gente humana...muito humana...
Que não foge da sua mortalidade
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade."
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