Bom dia, amigos!
Qual seria a sua reação se hoje fosse comemorado o Dia do Branco?
Só posso entender a comemoração ao Dia do Índio, como um dia de protesto e um dia em que se dê voz a quem nunca teve.
Hoje, mais do que nunca, minhas palavras são em defesa dos índios brasileiros, nossos irmãos de sangue e dos índios do mundo inteiro.
Minhas palavras são para todos os povos da Terra, que resistem bravamente, na luta desigual com seus irmãos brancos.
Minhas palavras são para quem tem um profundo respeito e enxerga na Terra a mãe natureza, que nos dá o sustento e de onde só se retira aquilo que é necessário.
Minhas palavras e homenagens são por aqueles e para aqueles que sofrem por continuarem índios, que não se dobram à prepotência da maioria da população, que não concebe outro modo de vida fora da lógica capitalista.
Minhas palavras são para aqueles que não entendem que o julgamento, a adjetivação e os conceitos estão muito além da cultura, mas que passa por ideologias diferentes.
Comungo com o pensamento de Carlos Marés, ex-presidente da Funai e professor de direito sócio ambiental da PUCPR:
" Enquanto a nossa civilização trabalha com o conceito de igualdade, que anula as diferenças, e só supõe igualdade entre humanos, todas as tribos latino-americanas adotam o conceito de equilíbrio, que procura compensar as desigualdades e harmonizar o humano com o não humano."
Para ele, só existe saída numa urgente mudança de comportamento.
" Nossa sociedade vê na livre concorrência a criação do bem-estar, ao passo que, para os índios, é a cooperação a causadora desta satisfação. A nossa relação com a natureza continua sendo a de concorrência. Mas o mundo ocidental está percebendo que esta disputa causará, invariavelmente, a derrota humana".
Para um mundo cada vez mais carente do conceito de sustentabilidade, o pensamento indígena, ainda que pouco compreendido, tem muito a nos ensinar.
E eu me recordo de um texto lindo, que descreve o respeito que o índio tem pelas crianças e pelos idosos, mais uma coisa que o branco precisa aprender.
Nesse texto, um antropólogo americano, em visita a uma tribo brasileira, ao ver uma cuia usada por uma criança indígena, propõe uma troca e oferece vários objetos, alguns de grande valor, em troca da cuia e a mãe índia, não aceita a troca, limitando-se a repetir inúmeras vezes:
- A cuia é do menino!
Respeito! Meu imenso respeito!
A foto é da página www.resistenciaverde.blogspot.com.
Olá amigos e visitantes!
Olá amigos e visitantes!
Que bom receber vocês aqui no meu espaço!
Estou reunindo um pouco das minhas preferências: minhas estórias, relatos de viagens, meus artesanatos, o meu carinho pelos animais, pessoas que admiro e que se dispuserem a colaborar para
tornar este espaço muito agradável.
Vou ficar muito feliz se você se identificar com as matérias aqui postadas e com meus relatos. Aproveite e compartilhe, afinal, tudo o que está aqui é NOSSO. Pretendo fazer atualizações semanais e, agradeço, desde já, o retorno que puderem dar, com sugestões e comentários.
Aprendi que é dividindo o conhecimento que se multiplicam
as coisas belas e que ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão pequeno que não possa ensinar.
Só não se esqueça de dar os créditos das autorias, porque a "etiqueta" na internet está valendo!!!
Um grande abraço a todos e obrigada pela visita.
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Aprendi que é dividindo o conhecimento que se multiplicam
as coisas belas e que ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão pequeno que não possa ensinar.
Só não se esqueça de dar os créditos das autorias, porque a "etiqueta" na internet está valendo!!!
Um grande abraço a todos e obrigada pela visita.
Maravilhoso texto, meus respeitos! Amiga, você arrasou. Peço a sua licença para publicá-lo no nosso caderno mensal. um grande beijo
ResponderExcluirSandra Molinos Oliveira